No Ceará, a Secretaria de Saúde está investigando um óbito fetal associado à infecção por febre do Oropouche. A gestante, de 40 anos, residente em Baturité, foi atendida em Capistrano. A secretária de Saúde do estado, Tânia Coelho, ressaltou a importância de um plano de ação para combater as doenças infecciosas transmitidas por animais, incluindo o mosquito.
No Acre, um bebê nasceu com anomalias congênitas relacionadas à transmissão da febre do Oropouche, resultando no falecimento do recém-nascido aos 47 dias de vida. A mãe, de 33 anos, apresentou sintomas da doença durante a gravidez, com exames laboratoriais confirmando a presença do vírus. A investigação sobre a relação entre a contaminação vertical e as anomalias ainda está em andamento.
A febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito-pólvora e medidas preventivas, como manter os quintais limpos e usar roupas compridas em locais com muitos insetos, são recomendadas. Até o momento, 7.497 casos da doença foram registrados em 23 estados, com a maioria ocorrendo no Amazonas e Rondônia. Duas mortes foram confirmadas na Bahia e um caso em Santa Catarina está sob investigação.
Com o aumento dos casos de febre do Oropouche, é crucial que autoridades de saúde intensifiquem as ações de prevenção e controle da doença, visando proteger a população, principalmente as gestantes e recém-nascidos vulneráveis à transmissão vertical. A colaboração entre os diferentes níveis de governo e a conscientização da população sobre as medidas de prevenção são essenciais para combater a propagação do vírus.