Na primeira etapa da reunião, foi abordada a questão da liberação do seguro obrigatório conhecido como Reta, que visa cobrir despesas iniciais extraordinárias das famílias afetadas. A defensora pública-geral de São Paulo, Luciana Jordão, ressaltou a importância de revisar minuciosamente toda a documentação relacionada ao seguro para garantir a segurança jurídica das famílias na assinatura dos mesmos. Posteriormente, as partes envolvidas vão discutir as indenizações de responsabilidade que a empresa aérea deverá pagar.
Uma segunda reunião já está agendada para a próxima semana, onde serão aprofundados os temas discutidos e novos encaminhamentos serão tomados. Além disso, o Ministério Público de São Paulo anunciou a formação de um plano de atuação integrada com promotores de diversas áreas para acompanhar o desenrolar do processo judicial referente ao acidente.
O subprocurador do MPSP, Roberto Barbosa Alves, destacou a diversidade de atuação dos promotores envolvidos no caso, abrangendo áreas como registros públicos, proteção ao consumidor e criminal. Ele também ressaltou a colaboração da Voepass com as investigações até o momento, apesar de não haver previsão para a apresentação de denúncia por parte do Ministério Público.
A operação de remoção de vestígios no local do acidente ainda está em andamento, o que demanda a realização de diversas providências cujos prazos são indeterminados. A situação seguirá sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.