Tempestade solar pode provocar auroras boreais ao sul do habitual; Terra é atingida por evento de nível quatro, alerta NOAA.




Tempestade Solar atinge a Terra

Tempestade Solar atinge a Terra

No dia 12 de julho, a Terra foi atingida por uma severa tempestade solar que pode provocar auroras boreais mais ao sul do que o habitual, conforme anunciado pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

De acordo com um centro especializado da NOAA, condições de uma tempestade geomagnética de nível quatro, em uma escala de cinco, foram observadas a partir das 12h de Brasília, com a possibilidade de as auroras se expandirem até regiões como Alabama e norte da Califórnia.

Essa tempestade solar foi causada por ejeções de massa coronal do Sol, perturbando o campo magnético da Terra e possibilitando a visualização de auroras em locais não habituais.

O astrofísico Eric Lagadec, do Observatório da Côte d’Azur, na França, mencionou a possibilidade de visualização de auroras no céu, caso a tempestade solar persista até o anoitecer.

Apesar do potencial estético das auroras boreais, as tempestades solares podem desencadear efeitos indesejados, como a perturbação de comunicações de alta frequência, danos a satélites e sobrecargas na rede elétrica. Medidas de segurança foram recomendadas pela NOAA para mitigar esses impactos.

Em maio, o planeta foi atingido pelas tempestades geomagnéticas mais potentes registradas em duas décadas, resultando em auroras visíveis em latitudes incomuns, como nos Estados Unidos, Europa e Austrália.

O aumento desses eventos está relacionado ao ciclo de atividade solar, que se aproxima de seu pico a cada 11 anos, tornando as tempestades solares um fenômeno mais frequente nos últimos tempos.


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