OMS solicita análise de vacinas contra a mpox para uso emergencial e agiliza processo de disponibilidade de insumos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento oficial solicitando que os fabricantes de vacinas contra a mpox submetam pedidos de análise para uso emergencial das doses. Esse processo foi criado para agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, mas fundamentais em situações de emergência em saúde pública.

De acordo com a entidade, essa recomendação tem validade limitada e é baseada em uma abordagem de risco-benefício. A OMS solicita que os fabricantes apresentem dados comprovando que as vacinas são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.

A concessão de autorização para uso emergencial visa acelerar o acesso às vacinas, principalmente para países de baixa renda e que ainda não aprovaram suas próprias regulamentações. Além disso, permite que parceiros como a Aliança Global para Vacinas (Gavi) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) adquiram doses para distribuição.

Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a mpox, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage). Em resposta ao cenário de surto da doença na África, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, convocou um comitê de emergência para avaliar o risco de disseminação internacional do vírus.

A mpox é uma doença viral transmitida para humanos por animais infectados, pessoas contaminadas e materiais contaminados. Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo, entre outros. A doença requer tratamento de suporte para evitar complicações e pode ser fatal se não tratada.

No passado, a OMS já declarou a mpox como uma emergência de saúde pública de importância internacional, assim como fez com a Covid-19. Mesmo após o fim desse status, a doença continua apresentando desafios significativos que exigem uma resposta sólida e sustentável.

Portanto, a OMS ressalta a importância de manter a capacidade de testar, avaliar riscos e responder prontamente a qualquer surto em andamento. A ameaça contínua da mpox, especialmente para populações vulneráveis, destaca a necessidade de uma abordagem consistente e proativa para lidar com essa doença.

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