Uma mãe vive o pior pesadelo de sua vida ao perder sua única filha em uma tragédia aérea. Maria de Fátima Albuquerque recebeu a notícia de que a aeronave em que sua filha, Arianne, estava havia saído de Cascavel (PR) e se acidentado, causando a morte de todos os ocupantes. No entanto, ela não sabia que sua filha estava a bordo, o que tornou a situação ainda mais devastadora. “Quando eu vi a ligação do meu genro, eu falei: ‘Minha filha está lá'”, relembra emocionada.
A dor da perda foi transformada em uma força motriz para Maria de Fátima, que questiona por que não são realizadas forças-tarefas para evitar tragédias como essa. Ela considera que o acidente foi anunciado e que houve omissão por parte das autoridades responsáveis. A investigação ainda está em andamento, com a polícia analisando os áudios da caixa-preta em busca das causas do acidente.
Determinada a honrar o nome de sua filha, Arianne, a mãe decidiu tornar pública a tragédia e alertar para que situações semelhantes não se repitam. “Se a gente conseguir que uma mãe neste país não passe pela dor que eu vou passar pelo resto da minha vida, já vou honrar o nome da minha filha”, afirma Fátima com emoção.
Arianne, que sempre sonhou em ser médica desde a infância, estudou em Fortaleza até o ensino médio e mudou-se para Florianópolis para cursar a faculdade de medicina, próxima ao pai. Após se formar, ela decidiu se especializar em oncologia e estava a caminho de um congresso da área quando o trágico acidente aconteceu.
No momento em que recebeu a notícia, Maria de Fátima desabafou todo o seu sofrimento, expressando a dor de perder sua filha de forma tão repentina. “Na hora, eu só gritava, eu só sai quebrando tudo na minha casa. O que eu vou fazer? Minha filha queimando ali. Minha única filha queimando. É a pior dor do mundo”, desabafa emocionada ao UOL.
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