Marcelo Queiroz é o candidato a prefeito do Rio mais rico, enquanto Tarcísio Motta é o mais pobre, com uma diferença de R$ 7.618.490,17 entre seus valores declarados. De acordo com levantamento, Marcelo Queiroz, do PP, declarou possuir um montante de R$ 7.630.490,17, enquanto Tarcísio Motta, do PSOL, registrou apenas R$ 12.000. A disparidade é ainda mais evidente quando comparada com o salário bruto de um deputado federal, que é de R$ 44.008,52. Após os descontos obrigatórios, o valor recebido por um deputado em julho é de R$ 31.060,47.
A lista dos candidatos, do mais rico ao mais pobre, também conta com outros nomes como Carol Sponza (Novo), Rodrigo Amorim (UB), Alexandre Ramagem (PL), Eduardo Paes (PSD), Cyro Garcia (PSTU), Juliete Pantoja (UP) e Tarcísio Motta (PSOL).
Na composição das chapas, é possível observar que Teresa Bergher (PSDB), vice de Marcelo Queiroz, destaca-se como a mais rica entre os vices, com um total de bens de R$ 10.805.707,00. Por outro lado, a vice de Tarcísio Motta, a deputada estadual Renata Souza (PSol), é a terceira mais rica entre todos os vice-candidatos, com um patrimônio declarado de R$ 844.190,75, superando até mesmo o vice do Novo, Popo, que declarou R$ 630.000,00.
O patrimônio declarado de Marcelo Queiroz revela a diversificação de seus investimentos, que incluem ações, imóveis e outros ativos, totalizando um valor considerável. Enquanto isso, Tarcísio Motta tem um patrimônio muito menor, concentrado principalmente em depósitos bancários.
Essa disparidade de bens entre os candidatos ressalta a desigualdade econômica que permeia a política e a sociedade em geral, evidenciando as diferentes realidades enfrentadas pelos postulantes ao cargo de prefeito do Rio em 2024.
Diante desse panorama, fica evidente a necessidade de debater e buscar equilibrar as oportunidades de representação política, garantindo que questões como igualdade de acesso e transparência no processo eleitoral sejam levadas em consideração para uma democracia mais justa e inclusiva.
-
-
-
-
