Ex-presidente condenado por corrupção é impedido de se candidatar e partido de centro-esquerda escolhe novo presidenciável para eleições no Equador.

Rafael Correa, ex-presidente do Equador, foi condenado a oito anos de prisão por corrupção, o que o impossibilita de concorrer a cargos eletivos no país. As reformas constitucionais aprovadas após seu governo eliminaram a reeleição indefinida, tornando-se um obstáculo para suas ambições políticas.

Em meio a esse cenário, surgem novos candidatos para a disputa presidencial. González e Borja são anunciados como possíveis postulantes, gerando expectativas e polarizando as discussões políticas no Equador. Correa, por sua vez, mantém-se ativo nas redes sociais, compartilhando notícias sobre o processo eleitoral.

Nas últimas eleições antecipadas, González demonstrou força ao vencer o primeiro turno, mas acabou sendo derrotado por Noboa no segundo turno. Noboa, agora governante, busca a reeleição e é apontado como favorito nas pesquisas de opinião, liderando as intenções de voto.

Enquanto isso, outros nomes como Gustavo Jalkh e Leonidas Iza também despontam como possíveis concorrentes, em meio a um cenário político conturbado e fragmentado. A incerteza paira sobre os rumos do país e a corrida eleitoral promete ser acirrada.

O partido de Correa, Revolução Cidadã, mantém-se como a principal força na Assembleia Nacional, porém enfrenta desafios diante da popularidade de Noboa e do cenário político atual. O Equador vive um momento crucial em sua história, com desdobramentos que impactarão o futuro do país.