Na última edição dos Jogos Olímpicos em Paris, a equipe feminina de vôlei do Brasil surpreendeu ao montar um estúdio de pilates como parte da rotina de treinos. Sob a orientação do preparador físico José Elias Proença, as jogadoras incorporaram exercícios de pilates nos seus treinamentos diários, promovendo uma abordagem inovadora e eficaz.
O método, muitas vezes associado a idosos e pessoas em reabilitação, tem ganhado destaque entre atletas de alto rendimento. Os vídeos compartilhados nas redes sociais mostram as jogadoras utilizando aparelhos como o reformer torre, chair e bolas, destacando a importância do pilates na conexão entre corpo e mente para melhorar o desempenho esportivo.
Segundo Ge Gurak, instrutora de pilates, a prática tem trazido benefícios significativos para as jogadoras, especialmente após temporadas desgastantes na Europa. O foco no trabalho de conexão somática, promovendo a respiração e concentração nos movimentos, tem contribuído para a recuperação de lesões e o condicionamento físico das atletas.
Além da equipe de vôlei, outros atletas renomados como Gabriel Medina, Novak Djokovic e competidores da NFL têm adotado o pilates em suas preparações. A prática, que combina força, flexibilidade e controle, atende às necessidades dos esportistas e ajuda a melhorar o desempenho nas competições.
Para os professores de pilates, a visibilidade dada pelos atletas de elite inspira mais pessoas a aderirem à prática. A beleza e eficácia dos movimentos, aliados aos benefícios para o corpo e mente, têm conquistado um público cada vez mais diversificado, incluindo iniciantes e veteranos no mundo do esporte.