Bancos aceleram concessão de crédito com inadimplência controlada e aumento na renda do brasileiro no segundo trimestre






Artigo sobre Concessão de Crédito no Brasil

Concessão de Crédito no Brasil Acelera com Controle da Inadimplência

No segundo trimestre deste ano, os quatro maiores bancos listados em bolsa do Brasil registraram um aumento na concessão de crédito, impulsionados pelo controle da inadimplência e o crescimento da renda dos brasileiros. A carteira ampliada desses bancos cresceu entre 5% e 13,2% em comparação com o mesmo período de 2023.

O sistema financeiro nacional também apresentou melhorias, com uma redução de 0,3 ponto percentual nos atrasos de pagamento superiores a 90 dias em relação ao crédito dos bancos, mantendo-se em 3,2%, o mesmo patamar do trimestre anterior.

Analistas afirmam que o baixo desemprego e a economia em condições melhores do que o esperado contribuíram para os resultados positivos dos bancos Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander. Houve uma melhora na demanda e na qualidade dos empréstimos e financiamentos nesse período.

O Itaú Unibanco se destaca como o banco com a maior carteira de crédito, atingindo R$ 1,3 trilhão, com um aumento anual de 7,10%. Mesmo expandindo sua linha de crédito, o banco manteve a menor inadimplência entre os concorrentes, registrando 2,7%, 0,3 ponto percentual menor que no ano anterior.

O Banco do Brasil segue em segundo lugar, com uma alta na concessão de empréstimos de 13,2% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 1,2 trilhão. No entanto, foi o único entre os quatro grandes bancos listados em bolsa a sofrer um aumento na inadimplência no segundo trimestre, atingindo 3%.

O Santander apresenta melhorias significativas, com um aumento de 7,8% na carteira de crédito e um lucro de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 44,3%. Já o Bradesco, em processo de reestruturação, teve um lucro acima do esperado, sinalizando uma recuperação.

Embora o setor financeiro demonstre melhorias, especialistas alertam para a possibilidade de um cenário macroeconômico desafiador, que poderia afetar o crescimento do setor. A volatilidade do câmbio e a aceleração da inflação são fatores de preocupação, mas os bancos se mantêm otimistas com aprendizados da pandemia na modelagem de crédito.


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