Filipe Martins estava preso desde o dia 8 de fevereiro, sob suspeita de participação em uma tentativa de golpe de Estado. A prisão ocorreu no âmbito da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, que investigava uma possível organização criminosa no alto escalão do governo Bolsonaro. Havia a acusação de que Martins teria elaborado uma minuta de decreto para um golpe de Estado e apresentado diretamente a Bolsonaro.
No entanto, a solicitação de soltura de Martins foi feita pela Procuradoria-Geral da União (PGR), que alegou a ausência de motivos para manter o ex-assessor preso. A PGR também colocou em dúvida a saída de Martins do país, alegando que as provas indicavam que ele havia permanecido no Brasil durante o período questionado. A defesa de Martins sempre negou qualquer envolvimento em um suposto plano de golpe.
A libertação de Filipe Martins gerou repercussão política e jurídica, uma vez que o ex-assessor era próximo do presidente Bolsonaro. A revogação da prisão preventiva demonstra que as investigações precisam ser conduzidas de maneira rigorosa e respeitando os direitos individuais dos investigados. A polêmica em torno do caso evidencia a polarização política que marca o cenário brasileiro atual.
Agora, com a liberdade de Filipe Martins, resta aguardar os desdobramentos das investigações e o desenrolar dos processos relacionados à operação Tempus Veritatis.
-
-
-
-
