Segundo Moraes, informações divulgadas pela imprensa apontam que Valdermar e Bolsonaro estiveram juntos no evento, violando a determinação de não se comunicarem. Diante disso, foi concedido um prazo de 48 horas para que ambos expliquem se houve descumprimento da ordem judicial. A decisão do ministro foi fundamentada na suspeita de participação direta dos dois no caso em análise, que corre em sigilo no STF.
Tanto Valdermar quanto Bolsonaro tentaram reverter a proibição, alegando a necessidade de discutir questões relacionadas às eleições municipais de outubro. A defesa do ex-presidente ainda argumentou que ele é o principal cabo eleitoral do PL. No entanto, Alexandre de Moraes negou o pedido, mantendo a determinação inicial.
A Operação Tempus Veritatis, deflagrada em fevereiro deste ano, tem como objetivo investigar a existência de uma organização criminosa dentro do governo Bolsonaro, que teria como intuito mantê-lo no poder e impedir a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. O caso está em andamento no Supremo Tribunal Federal e tem levantado polêmica no cenário político nacional.