Inauguração do Contorno Viário da Grande Florianópolis marca investimento de R$ 3,9 bilhões e beneficia população de Santa Catarina

Nesta sexta-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou o Contorno Viário da Grande Florianópolis, uma obra rodoviária que desvia o tráfego de longa distância da região metropolitana da capital de Santa Catarina. Com um investimento de R$ 3,9 bilhões, o projeto foi realizado pela empresa concessionária Arteris e é uma alternativa ao intenso tráfego da BR-101.

A população catarinense aguardava a conclusão dessa obra há pelo menos uma década e Lula destacou a importância dos investimentos do governo para o seu término em apenas 18 meses. O presidente ressaltou a eficácia do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na realização de obras públicas e na priorização do desenvolvimento do país.

Durante o evento de inauguração, Lula convidou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, para participar, porém, o mesmo não compareceu e enviou a vice-governadora Marilisa Boehm em seu lugar. O presidente lamentou a ausência do governador, destacando a importância da presença dos representantes políticos em eventos como esse.

O Contorno Viário da Grande Florianópolis foi projetado visando melhorar a mobilidade na região, contando com 50 quilômetros de pistas duplas, seis acessos por trevos, sete pontes e quatro túneis duplos. A nova rodovia terá uma velocidade operacional de 100 quilômetros por hora e foi construída com curvas suaves, evitando reduções bruscas de velocidade.

Além dos benefícios para o tráfego de veículos, a obra também teve um olhar atento para os impactos ambientais. Foram implementados 13 programas ambientais para proteger os ecossistemas locais, incluindo ações de salvamento de fauna, preservação da cultura indígena e plantio de espécies nativas.

Com a conclusão do Contorno Viário, cerca de 18 mil caminhoneiros por dia deixarão de circular na BR-101, reduzindo o tempo de deslocamento durante os horários de pico e impactando positivamente mais de 1,1 milhão de pessoas que vivem ou trabalham na região. A obra também preservou sítios arqueológicos e promoveu a regeneração da flora local, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento sustentável e o respeito à história e meio ambiente da região.

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