De acordo com as autoridades, foram encontrados 945 arquivos relacionados à pedofilia no dispositivo celular do preso. O cumprimento do mandado de busca resultou na sua prisão pelo crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantil, conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
A polícia suspeita que o homem também possa ter compartilhado esse material e utilizado as redes sociais para atrair crianças. O aparelho celular será submetido à perícia para confirmar tais suspeitas, incluindo a possível prática de aliciamento de menores.
O preso mantinha uma conta ativa em uma rede social com publicações de forte apelo infantil, aparentando ser inofensivo, mas que na realidade servia como uma armadilha para atrair e ganhar a confiança de crianças. Ele chegou a enviar arquivos relacionados a abuso sexual infantil para uma menina de 9 anos, com o intuito de aliciá-la.
O delegado da Polícia Federal, Giuliano Gucco, destacou que o investigado utilizava a rede social como uma isca para potenciais vítimas, o que reforça a importância da supervisão dos pais em relação ao uso da internet por seus filhos.
A Operação Angelus, nomeada em referência ao trabalho da Polícia Federal em defesa das crianças e adolescentes contra a exploração sexual, resultou na prisão do acusado. Com a entrada em vigor da Lei nº 14.811 em janeiro de 2024, o crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil tornou-se inafiançável e hediondo, podendo acarretar até 13 anos de reclusão.
O indivíduo detido foi encaminhado ao sistema prisional estadual, ficando à disposição da Justiça para os devidos processos legais. A ação da Polícia Federal e a cooperação internacional são essenciais no combate a crimes dessa natureza, visando proteger as crianças e adolescentes contra qualquer forma de exploração e abuso.
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