Espaço de segurança para mulheres em eventos esportivos já auxiliou seis vítimas de assédio desde a abertura

Durante os Jogos Olímpicos, a segurança e o bem-estar dos espectadores são aspectos cruciais a serem considerados. É o que afirma Dina Assem, de 39 anos, ao destacar a importância de ter uma rede de segurança ou um local tranquilo para conversar em casos de incidentes. Ela ressalta que, infelizmente, algumas pessoas não sabem se comportar adequadamente diante da euforia das competições.

Radwa Basseouny, turista de 56 anos proveniente do Egito, também expressa sua preocupação. Ela menciona o quão intimidador pode ser para os visitantes estrangeiros denunciarem assédio sexual à polícia local, temendo possíveis barreiras linguísticas e a falta de seriedade das autoridades.

Neste contexto festivo, Raphaël Navarro, 32 anos, destaca a importância de um ambiente seguro para lidar com o fervor dos torcedores, muitas vezes associado ao consumo de álcool. Ele enfatiza a necessidade de sensibilizar os órgãos superiores do esporte para garantir a proteção de todos os envolvidos.

Outro aspecto relevante é a questão dos abusos de poder, conforme apontado por um educador que relembra o caso do beijo forçado na jogadora espanhola Jenni Hermoso por um ex-dirigente esportivo. Esses exemplos reforçam a importância de medidas preventivas e de combate a comportamentos inadequados durante eventos esportivos de grande porte.

– Seis pessoas atendidas –

Desde a cerimônia de abertura, em 26 de julho, o espaço destinado ao acolhimento de vítimas de violência ou assédio sexual já prestou assistência a seis indivíduos. Esse dado evidencia a relevância de estruturas de apoio e orientação em eventos desse porte.

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