O Partido Socialista Brasileiro (PSB) em São Paulo entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra o prefeito Ricardo Nunes, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), por suposta propaganda antecipada durante a convenção que o oficializou como candidato à reeleição. A denúncia se baseia no uso de um adesivo pelo prefeito durante o evento, o qual continha sua imagem, o slogan da campanha e o número eleitoral do MDB.
Segundo a sigla da candidata Tabata Amaral, o adesivo foi utilizado de forma deliberada por Nunes, visando atrair interesse da imprensa para sua imagem. Para o PSB, tal ação configurou propaganda eleitoral antecipada, mesmo que não tenham ocorrido pedidos explícitos de voto durante o evento.
O documento apresentado à Justiça argumenta que o uso do adesivo foi uma clara tentativa de desequilibrar a competição entre os candidatos, ferindo o princípio da igualdade de oportunidades. O caso será avaliado pela 2ª Zona Eleitoral de São Paulo.
Em resposta, a campanha de Nunes defendeu que o adesivo apenas exibia o número do partido ao qual o candidato é filiado, o MDB, e que não houve um pedido direto de votos. Ricardo Penteado, assessor jurídico da campanha, comparou a situação com o discurso de Tabata Amaral, que teria feito uso do número de seu partido, o PSB, durante sua própria convenção.
Ambos os candidatos já foram oficialmente confirmados por suas legendas para concorrer à Prefeitura de São Paulo. No entanto, a propaganda eleitoral explícita só poderá ser feita a partir do dia 16 de agosto, data estabelecida como início oficial da campanha eleitoral.
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