Maduro ataca WhatsApp e TikTok em estratégia diversionista para desviar atenção de fraude eleitoral




Artigo sobre críticas de Maduro ao WhatsApp e TikTok

Maduro critica WhatsApp e TikTok em meio a polêmicas

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, gerou polêmica ao criticar o serviço de mensagens WhatsApp e o aplicativo TikTok em um discurso recente. Maduro afirmou que o WhatsApp não possui algoritmo e, portanto, não estaria sujeito a manipulações por parte de potências estrangeiras, em uma alusão clara aos Estados Unidos.

No entanto, o líder venezuelano também aproveitou para alfinetar o TikTok, destacando que o aplicativo chinês é controlado por um algoritmo que determina o que cada usuário vê, e que, apesar disso, sofre críticas dos americanos devido à sua origem. Vale ressaltar que a China foi um dos primeiros países a reconhecer a vitória de Maduro nas eleições presidenciais, que foram contestadas pela oposição.

Em relação ao WhatsApp, Maduro não anunciou nenhum bloqueio oficial, apenas recomendou um “retiro voluntário” do aplicativo, medida que provavelmente não será seguida pela população. Especialistas apontam que essa estratégia é típica de líderes populistas, que buscam desviar a atenção do público de questões importantes, como as acusações de fraude nas eleições presidenciais.

No mesmo dia das críticas ao WhatsApp, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) entregou à Suprema Corte venezuelana as atas das eleições por seção, em uma tentativa de comprovar a vitória de Maduro. Países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, vinham cobrando esses documentos para validar o resultado eleitoral.

Diante desses acontecimentos, a comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos na Venezuela e às ações do governo de Nicolás Maduro, em meio a acusações de autoritarismo e manipulação da opinião pública.


Sair da versão mobile