CNE Proclama Maduro como Presidente Reeleito em Meio a Acusações de Fraude e Protestos da Oposição



Eleições na Venezuela

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), acusado pela oposição de favorecer o chavismo, proclamou Nicolás Maduro como presidente reeleito com 52% dos votos, contra 43% do candidato opositor, Edmundo González Urrutia. Essa declaração gerou polêmica e contestações por parte da oposição.

A líder da oposição, María Corina Machado, que está impedida de ocupar cargos públicos, alegou ter sido vítima de fraude eleitoral e chegou a publicar em um site cópias das atas de votação que indicariam uma ampla vitória para González, contestando a vitória de Maduro.

Por outro lado, o CNE optou por não divulgar as atas de votação, desrespeitando as exigências da comunidade internacional e da legislação venezuelana. A ausência de transparência na divulgação dos resultados tem gerado questionamentos sobre a legitimidade do processo eleitoral.

O analista político, Miller, declarou que, com base nas contagens apresentadas pela oposição, seria improvável que mesmo com todos os votos pendentes favoráveis a Maduro, ele conseguisse superar a vantagem de Edmundo González.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, endossou os dados divulgados pela oposição como “evidência esmagadora” de possíveis irregularidades nas eleições. Essa posição dos Estados Unidos intensifica a pressão sobre o governo venezuelano.

Diante desse cenário de incertezas e contestações, a oposição venezuelana instou as Forças Armadas, pilar de sustentação do governo Maduro, a se posicionarem ao lado do povo e a não mais apoiarem um governo questionado em sua legitimidade.

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