União Europeia rejeita vitória de Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela e pede por verificação independente dos resultados.






Artigo Jornalístico

Na sequência das eleições presidenciais na Venezuela, a União Europeia se pronunciou oficialmente contestando a vitória concedida ao ditador Nicolás Maduro, afirmando que “não pode ser reconhecida” devido à falta de provas que sustentem os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral em 2 de agosto.

O Conselho da União Europeia, composto pelos ministros dos 27 países membros do bloco, demandou uma “verificação independente” e expressou sua preocupação em relação à transparência do processo eleitoral. Sete países da UE, incluindo Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal, emitiram um comunicado conjunto instando as autoridades venezuelanas a divulgarem todos os registros da eleição presidencial rapidamente.

A pressão sobre o regime de Maduro aumenta à medida que os países europeus se unem em sua posição. A falta de divulgação de resultados discriminados por zona eleitoral e mesa de votação tem gerado controvérsia, com a oposição afirmando ter acesso a esses documentos e declarando outro candidato, González, como vitorioso.

A União Europeia não reconheceu a vitória de González, seguindo uma linha semelhante à de outros países como Estados Unidos e nações latino-americanas que questionaram a legitimidade do processo eleitoral. A necessidade de transparência e divulgação pública dos dados tem sido uma demanda unânime.

A situação na Venezuela tem dividido opiniões em todo o mundo, com diferentes países tomando posições distintas. Enquanto Cuba, Nicarágua, Honduras, Rússia e China reconheceram a reeleição de Maduro, outros como Brasil, Colômbia e México se alinham com a União Europeia na exigência de mais transparência e clareza nos resultados eleitorais.


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