Oposição denuncia onda de violência após reconhecimento internacional de presidente eleito na Venezuela



Reconhecimento internacional a presidente eleito em país latino-americano

Estados Unidos, Uruguai, Costa Rica, Peru, Equador e Panamá reconhecem presidente eleito em país latino-americano

Os Estados Unidos e outros cinco países latino-americanos reconheceram Edmundo González Urrutia como presidente eleito de um país não identificado. Em comunicado oficial, os EUA afirmaram que a vitória da oposição foi esmagadora, ressaltando que uma contagem paralela da agência Associated Press indicou que Urrutia venceu por mais de 3 milhões de votos após análise de 79% das urnas.

A ex-presidente argentina, Kirchner, mostrou apoio à líder da oposição María Corina Machado, que passou um curto período na clandestinidade. Ambos os candidatos, Corina e Urrutia, afirmam estar sendo ameaçados de prisão pelo regime chavista. Após dias sem aparições públicas, Corina discursou em um ato contra Maduro.

A suspeita de irregularidades na eleição desencadeou uma onda de violência no país em questão. Pelo menos 19 pessoas perderam a vida e a oposição reportou 11 desaparecidos. Maduro anunciou a prisão de mais de 1.200 manifestantes e ameaçou enviá-los para penitenciárias de segurança máxima.

No dia anterior aos protestos do último sábado (3), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) reafirmou a vitória de Maduro, mas não divulgou as atas eleitorais. A oposição e a comunidade internacional estão cobrando a divulgação desses dados. O diplomata brasileiro Celso Amorim expressou decepção com a demora na divulgação das atas da eleição presidencial.


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