Países da União Europeia demonstram forte preocupação com a situação na Venezuela e pedem transparência nas eleições.

Nesta semana, uma importante iniciativa foi costurada entre os governos de Roma e Paris após o bloco europeu, composto por 27 países, não conseguir chegar a um consenso sobre uma declaração conjunta em relação à situação na Venezuela. A decisão foi tomada diante da posição contrária do governo de Viktor Orban, considerado de extrema direita, em relação à pressão sobre o presidente Nicolás Maduro.

Os sete países da União Europeia convergiram em sua postura, manifestando sua “forte preocupação” com a crise política e humanitária que assola a Venezuela. Em comunicado conjunto, essas nações pediram que as autoridades venezuelanas divulguem rapidamente todos os registros de votação, visando assegurar a transparência e integridade do processo eleitoral. A transparência desses resultados é vista como imprescindível para reconhecer a vontade do povo venezuelano.

Além disso, os países europeus enfatizaram a importância de respeitar os direitos de todos os cidadãos venezuelanos, especialmente dos líderes políticos, durante esse delicado período. Qualquer prática de prisão arbitrária ou ameaças contra essas figuras públicas foi veementemente condenada pela declaração conjunta.

O grupo de países também exigiu garantias por parte do governo venezuelano de que serão respeitados o direito de protesto e a realização de manifestações pacíficas pela população local. Essa solicitação reforça o compromisso com os princípios democráticos e os direitos humanos, fundamentais para a estabilidade e a paz na Venezuela.

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