Onda de protestos se intensifica no Reino Unido e mais de cem mesquitas pedem reforço de segurança após violência coordenada.




Protestos e violência no Reino Unido

Autoridades alertam que mais 19 protestos estão sendo organizados pelo Reino Unido nos próximos dias, enquanto mais de cem mesquitas solicitaram reforço de segurança. Grupos nas redes sociais continuam ativos e convocando manifestações em várias cidades do país, como Sunderland, Belfast, Cardiff, Liverpool e Manchester. Expressões como “basta”, “salve nossas crianças” e “parem os barcos” são comuns nas convocações.

John Woodcock, conselheiro do governo britânico sobre violência política, afirmou que não há dúvidas de que houve uma tentativa “combinada e coordenada” de espalhar a violência.

O primeiro-ministro Keir Starmer condenou veementemente as cenas de violência, destacando que os manifestantes “sequestraram” o luto da comunidade.

O superintendente da polícia, Neil Holyoak, declarou que, embora compreenda os sentimentos fortes do público em relação aos recentes esfaqueamentos em Southport, a desordem violenta e ilegal que se seguiu foi completamente inaceitável e motivada por desinformação.

Em comunicado, Downing Street enfatizou a proteção do direito ao protesto pacífico, mas deixou claro que criminosos que exploram esse direito para incitar o ódio e a violência serão punidos com toda a força da lei.

Starmer atribui a culpa do recente surto de violência ao “ódio da extrema direita”.


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