Lideranças indígenas buscam apoio da primeira-dama Janja para repatriação de manto ancestral dos Tupinambá da Dinamarca




Repatriação de manto indígena gera expectativas na Presidência

Lideranças indígenas que participaram das negociações para a repatriação de manto do povo Tupinambá que estava na Dinamarca desde 1689 decidiram recorrer à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, para dar visibilidade e incentivar o envolvimento da Presidência na pauta.

A decisão de que a primeira-dama seria procurada foi tomada na sexta reunião do grupo de trabalho de Acolhimento ao Manto Tupinambá, realizada em 4 de julho de forma híbrida —virtualmente e em Brasília. A tarefa de entrar em contato com Janja ficou a cargo de Glicéria Tupinambá, uma das líderes do povo indígena em Olivença, sul da Bahia.

Segundo a líder tupinambá, a agenda ainda não foi marcada e a interlocução com a primeira-dama será feita pelo Ministério dos Povos Indígenas. Ela defendeu que a Presidência da República se envolva no debate sobre a repatriação de peças indígenas que estão em outros países, sobretudo em museus da Europa

“O Brasil tem que se posicionar. Há uma discussão em âmbito internacional acerca da repatriação das peças em vários países e temos colaborado nesse debate”, afirma.

Glicéria esteve envolvida nas articulações para que um manto do povo Tupinambá, que estava na Dinamarca desde 1689, retornasse ao Brasil. O artefato é usado em rituais por caciques e líderes indígenas, que acreditam que as peças devem estar próximas ao seu povo de origem.


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