Yashin critica deportação e pede retorno à Rússia em emocionante coletiva de imprensa em Bonn




Liberação de Yashin causa comoção

O ativista Yashin, preso em 2022 por criticar a invasão em grande escala da Ucrânia por Putin, fez declarações emocionantes após ser libertado, alegando que não havia consentido com sua deportação e que outras pessoas com necessidades médicas mais urgentes deveriam ter sido priorizadas em seu lugar.

Em uma coletiva de imprensa tocante em Bonn nesta sexta-feira, Yashin afirmou: “Desde meu primeiro dia atrás das grades, deixei claro que não faria parte de nenhuma troca”, enquanto ocasionalmente enxugava as lágrimas.

O ativista direcionou sua indignação não aos governos ocidentais que garantiram sua libertação, mas sim ao Kremlin, por expulsá-lo contra sua vontade, considerando o ocorrido em 1º de agosto como uma “expulsão ilegal da Rússia”. Yashin expressou o desejo sincero de retornar ao seu país.

Na companhia dos ativistas Vladimir Kara-Murza e Andrei Pivovarov, os presos libertados fizeram sua primeira aparição pública na Alemanha desde a chegada. Em seu segundo dia fora da prisão, Kara-Murza e Yashin mostraram entusiasmo em acompanhar os eventos globais, expressando desdém pelo governo Putin, descrito por Kara-Murza como um usurpador ilegítimo.


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