Ministra determina medidas cautelares para investigada em caso de estética: empresária não pode sair de casa sem autorização judicial.







Notícia

Medidas cautelares foram aplicadas pelo Ministro no caso da investigada Grazielly. O ministro determinou que a empresária não pode sair de casa sem autorização judicial, sob o risco do restabelecimento da custódia preventiva, “que poderá novamente ser decretada, a qualquer tempo, caso sobrevenha excepcional situação que exija a adoção de medida mais gravosa”.

Grazielly é investigada por três crimes: por atentar contra as relações de consumo ao supostamente mentir e enganar os clientes sobre sua qualificação profissional; por exercício ilegal da medicina; por possível lesão corporal seguida de morte, no caso do óbito de Aline Maria.

Entenda o caso

Grazielly foi detida na quarta-feira (3) no momento em que realizava procedimento em outra paciente. Segundo a investigação, na ocasião a empresária tinha acabado de fazer uma sessão de limpeza de pele em uma cliente, além de ter fornecido informações sobre um procedimento de botox para a mulher.

Ela não tinha autorização para realizar aplicação de PMMA, produto que foi injetado na modelo morta. Embora fosse dona de uma clínica de estética e realizasse procedimentos que exigem conhecimentos técnicos na área de saúde, a empresária não possui capacitação necessária. Conforme a investigação, ela não possui graduação em medicina, tampouco em biomedicina.

Clínica não tinha alvará para funcionamento, nem responsável técnico, conforme a delegada Débora Melo. “É uma exigência para qualquer estabelecimento comercial na área de saúde e estética para esclarecer as atividades realizadas. Tem atividades mais simples — como micropigmentação e massagens — e outras mais complexas, como a utilização de substâncias injetáveis, que trazem riscos ao paciente”.


Um ato do Ministro determinou que a empresária Grazielly deve cumprir medidas cautelares como parte do processo em que está envolvida. Segundo a decisão, a investigada não poderá sair de casa sem autorização judicial, caso contrário, poderá ter sua custódia preventiva restabelecida a qualquer momento, se uma situação excepcional exigir medidas mais rígidas.

Grazielly está sendo investigada por três crimes, incluindo atentar contra as relações de consumo ao supostamente enganar os clientes sobre sua qualificação profissional, exercício ilegal da medicina e possível lesão corporal seguida de morte no caso de Aline Maria.

O caso ganhou destaque após a detenção de Grazielly enquanto realizava um procedimento em uma paciente. A investigação aponta que a empresária estava realizando procedimentos sem a devida autorização, como a aplicação do PMMA, substância que teria sido injetada na modelo falecida. Apesar de ser dona de uma clínica de estética, Grazielly não possuía a qualificação necessária, já que não possuía formação em medicina ou biomedicina.

Além disso, foi constatado que a clínica de Grazielly não possuía alvará para funcionar e nem um responsável técnico, o que é obrigatório para estabelecimentos de saúde e estética. A delegada Débora Melo ressaltou a importância dessas medidas para garantir a segurança dos pacientes, especialmente em procedimentos que envolvem substâncias injetáveis.

O caso de Grazielly continua em investigação, e as medidas cautelares impostas pelo Ministro visam garantir que a empresária cumpra com as determinações legais enquanto o processo segue em andamento.

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