Comitê Olímpico Palestino tenta excluir Israel de Paris-2024, gerando polêmica e segurança reforçada para a delegação israelense.






Artigo Jornalístico

O Comitê Olímpico Palestino tentou fazer com que o COI excluísse Israel de Paris-2024, considerando que a campanha militar do Estado hebreu, que nos últimos meses custou a vida a cerca de 400 atletas e personalidades esportivas palestinas, viola a trégua olímpica.

Arad descreveu como “vergonhoso” o apelo do seu homólogo palestino, Jibril Rajoub, para implementar o boicote.

“É uma vergonha que, em vez de se concentrarem no esporte, tragam a política para o campo de jogo”, diz ela, acrescentando que Rajoub, que quando jovem passou 17 anos na prisão por atacar soldados israelenses, é “um terrorista condenado”.

Ela também defendeu o judoca Paltchik, depois que o próprio Rajoub e ativistas pró-palestinos o criticaram por publicar uma mensagem nas redes sociais em outubro que dizia “de mim para você, com prazer. HAMASisISIS”, junto a uma foto de algumas bombas israelenses.

Arad defendeu aquela mensagem publicada por Paltchik, na qual o movimento palestino era equiparado ao grupo extremista Estado Islâmico. A mensagem “não era contra um país, nem contra um povo, mas contra uma organização terrorista”, argumentou Arad, referindo-se ao Hamas.

– Segurança –

O dispositivo de segurança que cerca a delegação israelense é extraordinário e inclui policiais franceses de elite encarregados de proteger os atletas 24 horas por dia e acompanhá-los sempre que saem da Vila Olímpica, localizada ao norte da capital.


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