Após a audiência, o presidente reeleito Nicolás Maduro questionou a ausência de González, chamando-o de candidato do fascismo e questionando seus motivos para não comparecer. Maduro expressou desapontamento com a atitude de González e questionou qual seria o próximo passo do candidato ausente.
Durante a audiência, os candidatos à presidência assinaram um documento se comprometendo a acatar a decisão da Câmara Eleitoral do TSJ, responsável por investigar as atas e determinar o vencedor das eleições. Apenas Enrique Márquez não assinou o compromisso, alegando desconhecimento sobre a convocação.
Maduro reiterou seu compromisso com a paz na Venezuela, afirmando que seu governo está pronto para colaborar com as investigações e disponibilizar todas as informações necessárias para a revisão do processo eleitoral conforme previsto na Constituição do país.
O Conselho Nacional Eleitoral apresentou um segundo boletim da eleição, indicando que com 96,87% das urnas apuradas, Nicolás Maduro estava com 51,95% dos votos, enquanto o candidato opositor, Edmundo González, possuía 43,18%. Os demais candidatos somavam 4,86% dos votos e 0,41% eram nulos.
A oposição tem contestado o resultado das eleições e divulgado supostas atas eleitorais em um site na internet que apontam para a vitória de González. A situação política na Venezuela continua incerta, com a disputa eleitoral gerando discordância entre as partes envolvidas.
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