A ação ocorre no início do Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher em todo o país. A ideia do Projeto Banco Vermelho está prevista na Lei 14.942, de 31 de julho de 2024, publicada no Diário Oficial da União. Segundo a legislação, os bancos vermelhos devem ter o número 180, que corresponde ao Centro de Atendimento à Mulher, e serão instalados em locais como escolas, universidades, estações de transporte público, rodoviárias e aeroportos.
Além disso, o projeto inclui uma premiação para as melhores iniciativas de conscientização e combate à violência contra a mulher e apoio à reintegração das vítimas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e das Mulheres, Cida Gonçalves, assinaram a lei que cria o Projeto Banco Vermelho.
Em São Paulo, a situação da violência contra a mulher é preocupante, com 103 mil boletins de ocorrência registrados no primeiro semestre deste ano. A subnotificação desses crimes é um desafio, e autoridades como Cristine Nascimento Guedes da Costa, titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, alertam para a importância de denunciar a violência doméstica.
Paralelamente, o Ministério das Mulheres lançou a cartilha “Mais Mulheres no Poder, Mais Democracia”, que visa ampliar o debate sobre a participação política feminina. O documento destaca as desigualdades e violências enfrentadas pelas mulheres no Brasil, um país que ocupa o quinto lugar no ranking mundial de feminicídios.
Diante desses dados alarmantes, é fundamental promover a conscientização e o combate à violência contra a mulher, além de incentivar a participação feminina nos espaços de poder e decisão. O Projeto Banco Vermelho e a cartilha do Ministério das Mulheres são iniciativas importantes nesse sentido, visando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres.
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