O ditador venezuelano Nicolás Maduro reagiu a comunicado dos Estados Unidos, que reconheceram a vitória do candidato opositor Edmundo González, e disse que os americanos não devem se meter em assuntos do país.
O que aconteceu
Fala de Maduro ocorreu durante pronunciamento em cadeia nacional nesta quinta-feira (1º). “Querem impor um modelo ‘Guaidó parte 2’. ‘Guaidó parte 1’, fracasso, dano ao país. Agora os Estados Unidos dizem que a Venezuela tem outro presidente. Os Estados Unidos devem tirar o seu nariz da Venezuela”, disse ele, antes de ser aplaudido pela plateia chavista presente no local.
O povo venezuelano é quem manda na Venezuela. É quem pode. É quem decide. É quem elege. É uma contradição horrorosa. O CNE sofreu um ataque bruto. Agora os Estados Unidos dizem ter as atas. Os Estados Unidos é o CNE (tom irônico). Nicolás Maduro, em resposta a comunicado dos EUA
Nesta quinta-feira, o ditador Nicolás Maduro se pronunciou em cadeia nacional, reagindo ao comunicado dos Estados Unidos que reconheceu a vitória do opositor Edmundo González. Maduro criticou a postura americana, afirmando que os EUA não têm o direito de interferir nos assuntos internos da Venezuela.
Durante seu discurso, Maduro afirmou que os Estados Unidos estão tentando impor um modelo semelhante ao de Juan Guaidó, que para ele foi um fracasso e causou danos ao país. O líder venezuelano destacou a soberania do povo venezuelano, ressaltando que são eles que decidem os rumos do país.
O tom irônico de Maduro foi evidente quando ele mencionou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), dizendo que o órgão sofreu um “ataque bruto” e ironizando a alegação dos Estados Unidos de possuírem as atas eleitorais. Para Maduro, a Venezuela não deve aceitar a intromissão dos americanos em suas decisões políticas.
Os apoiadores chavistas presentes no pronunciamento aplaudiram as palavras de Maduro, demonstrando apoio ao líder venezuelano. A tensão política entre Venezuela e Estados Unidos parece se intensificar com estas declarações, deixando em evidência as divergências ideológicas e geopolíticas entre os dois países.
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