JERUSALÉM (Reuters) – Em um trágico desdobramento dos conflitos em Gaza, os militares israelenses confirmaram nesta quinta-feira que mataram o jornalista da Al Jazeera Ismail Al-Ghoul em um ataque aéreo. Segundo as autoridades, Al-Ghoul era um agente do Hamas e teria participado do ataque a Israel em 7 de outubro.
A Al Jazeera rapidamente reagiu às alegações, classificando-as como “infundadas” e uma tentativa de justificar o assassinato de seus jornalistas. Em um comunicado oficial, a rede de notícias repudiou veementemente as acusações contra seu correspondente, Ismail Al-Ghoul, por falta de provas concretas, documentação ou vídeos que sustentassem tais afirmações.
A Al Jazeera sinalizou que tomará medidas legais contra os responsáveis pelas acusações infundadas. O clima de tensão na região aumentou com a morte de mais um profissional da imprensa, ressaltando a importância da proteção dos jornalistas em zonas de conflito.
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