O Protege Celular utiliza o banco de dados com o número de identificação (Imei) de todos os aparelhos cadastrados, além de um aplicativo que permite o rastreamento dos telefones. Diferentemente do programa federal Celular Seguro, o Protege Celular oferece aos donos a opção de preservar a integridade do aparelho, desde que ele esteja cadastrado no aplicativo. Esta diferença permite que, ao ser ligado novamente, mesmo com outro chip, o aparelho seja identificado e notificado como fruto de roubo ou furto.
Os resultados desta iniciativa são positivos, com a recuperação voluntária de 8 mil aparelhos nos primeiros seis meses deste ano. Além disso, houve uma redução significativa de 38% no número de ocorrências em relação ao mesmo período do ano anterior. A eficácia do projeto chamou a atenção de outras unidades federativas, atraindo 18 estados interessados em adotar o modelo piauiense.
Ao assinar o protocolo de intenções, o ministro da Justiça e Segurança Pública afirmou que a experiência bem-sucedida do Piauí será uma importante lição a ser disseminada em todo o Brasil. Um grupo de trabalho foi instituído para elaborar o Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, tendo 90 dias para concluir este trabalho e expandir as funcionalidades do Programa Celular Seguro.
A cooperação entre os entes federativos e a valorização do diálogo foram destacadas como elementos essenciais para o sucesso desta iniciativa. O projeto do governo do Piauí demonstra que a união de esforços entre diferentes esferas de governo pode gerar resultados expressivos na redução de crimes e na recuperação de bens roubados.
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