O texto destaca a importância do respeito ao princípio da soberania popular e a imparcialidade na verificação dos resultados eleitorais. A divulgação da nota aconteceu após uma conversa telefônica entre os presidentes do Brasil, Colômbia e México.
Além disso, os governos dos três países latino-americanos manifestaram preocupação com o processo de escrutínio dos votos e fizeram um apelo às autoridades eleitorais venezuelanas para que realizem a divulgação pública dos dados desagregados por mesa de votação.
Diante da tensão política e social no país, México, Brasil e Colômbia também pediram cautela a todos os atores políticos e sociais, evitando manifestações e eventos que possam resultar em mais violência. A prioridade é manter a paz social e proteger vidas humanas.
Os líderes dos três países reforçaram o respeito à soberania do povo venezuelano e se colocaram à disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem a população local.
Toda essa movimentação ocorre em meio à controvérsia em torno das eleições na Venezuela, onde a oposição acusa fraudes no processo que resultou na vitória de Nicolás Maduro. Protestos eclodiram no país, deixando mortos, feridos e presos.
A resolução votada no Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) não foi endossada por Brasil, Bolívia, Colômbia e outros países, devido a questões de procedimento e independência no processo de verificação dos resultados. O governo mexicano criticou a postura da OEA, alegando falta de isenção e equilíbrio na discussão sobre a situação na Venezuela.
Com votos favoráveis de 17 países, a resolução da OEA não foi aprovada por diferença mínima, gerando divergências e questionamentos sobre a atuação da organização. Este impasse reflete a complexidade da situação político-eleitoral na Venezuela e a necessidade de soluções democráticas e pacíficas para o país.