Em 2013, o aeroporto do Galeão foi concedido à iniciativa privada, sendo operado pela empresa Changi Airports International, de Singapura, que detém 51% da estrutura, enquanto os outros 49% são da estatal Infraero. A transição começou em 2014, e desde então o aeroporto tem recebido investimentos, gerando impactos positivos.
A Changi Airports International manifestou em fevereiro de 2022 o desejo de devolver a concessão do Galeão à União devido ao desequilíbrio financeiro provocado pela queda na demanda de passageiros durante a pandemia de covid-19. No entanto, em outubro de 2023, a empresa voltou atrás e demonstrou interesse em permanecer na operação.
A queda de demanda de passageiros levou o Galeão a cair da segunda para a décima posição no ranking dos aeroportos mais movimentados do país em 12 anos. O governo federal adotou medidas para aumentar a demanda no local, como restrições de voos no aeroporto Santos Dumont.
No primeiro semestre de 2024, o Galeão registrou um aumento significativo no número de passageiros, com 6,6 milhões de pessoas passando pelo aeroporto, quase o dobro do mesmo período do ano anterior. Além disso, o número de pousos e decolagens cresceu 84%, com 73% sendo voos domésticos.
Com a prorrogação do prazo para relicitação da concessão do Galeão, o governo busca garantir a continuidade da qualidade nas operações e a segurança dos passageiros até que uma nova empresa assuma a administração do aeroporto.