Na última terça-feira, durante manifestações contra os resultados eleitorais na Venezuela, um triste episódio marcou a vida de Víctor, um dos venezuelanos que participavam do protesto. Segundo relatos, Víctor acabou sendo atingido por um tiro no peito, sendo um dos manifestantes que sofreu com a violência policial. Em declaração, ele afirmou: “Eram eles que estavam atirando, não estavam atirando com balas de borracha, mas com balas reais, e foi um dos meus primos que caiu nessa oportunidade”.
Víctor, que era pai de três crianças, incluindo uma adolescente de 16 anos, foi mais uma vítima da situação de tensão que vive o país. As manifestações foram motivadas pelos resultados das eleições, que foram acusados de serem fraudados pela oposição. Isso gerou um clima de descontentamento na população, que foi às ruas em busca de justiça e democracia.
Ao redor da casa onde Víctor era velado, amigos e familiares se reuniram para prestar homenagens e protestar contra a violência do governo. Um dos presentes, Bueno, deixou claro seu posicionamento: “Se você está em uma passeata pacífica, não deveriam exercer a força, nem atirar em cidadãos. Não podem matar o país, o povo, as pessoas que saem para defender seu voto, a lutar por uma Venezuela melhor”.
Além disso, líderes da oposição, como María Corina Machado, condenaram a repressão do regime, classificando-a como “criminosa”. Machado ressaltou a importância da luta pela liberdade e afirmou que o povo venezuelano não será intimidado. O clima de tensão e violência persiste no país, enquanto a população busca por justiça e por um futuro melhor.
As manifestações na Venezuela continuam a mobilizar pessoas em todo o país, com a esperança de que a democracia prevaleça e que episódios como o de Víctor não se repitam. A luta pela liberdade e pela justiça segue firme, em meio a um cenário de incertezas e desafios.
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