Aumento significativo de mortes no trânsito em São Paulo alerta para os perigos da combinação álcool e direção

No primeiro semestre deste ano, a combinação perigosa entre bebida alcoólica e direção de veículos e motos resultou em um número alarmante de mortes no trânsito. Somente no estado de São Paulo, quase três mil pessoas perderam a vida em acidentes automobilísticos, conforme dados do Infosiga, plataforma de estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

A região metropolitana de São Paulo foi a mais afetada, com 850 vítimas fatais, representando um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os motociclistas foram os mais atingidos, totalizando quase 1.300 mortes, seguidos por condutores de automóveis e pedestres, ambos com cerca de 700 casos, e ciclistas, com 219 óbitos.

Os números poderiam ser ainda maiores se considerássemos as vítimas hospitalizadas que vieram a falecer após o acidente, já que no Brasil apenas as mortes ocorridas no local são contabilizadas. Esse critério distinto de outros países pode subestimar a realidade do trânsito brasileiro.

Infelizmente, a letalidade no trânsito não se restringe a São Paulo, refletindo a triste realidade do país. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de mortes em acidentes de trânsito, atrás apenas da Índia e China, países com populações muito maiores.

Os órgãos responsáveis pelo monitoramento do trânsito enfatizam a importância de respeitar as normas básicas de segurança, como não dirigir sob efeito de álcool, respeitar os limites de velocidade e utilizar a seta para mudar de faixa. Além disso, é crucial que se atravesse a rua na faixa de pedestre para evitar acidentes.

A taxa de mortalidade no trânsito em São Paulo é preocupante, com a meta de reduzi-la para 5,68 até 2023. No entanto, atualmente, a taxa de mortalidade é de 13,7 para cada grupo de 100 mil habitantes. É fundamental que medidas eficazes sejam implementadas para garantir a segurança no trânsito e reduzir o número de mortes evitáveis.

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