Prefeitura do Rio de Janeiro obtém autorização judicial para realizar leilão do terreno do Gasômetro, na zona portuária da cidade

A prefeitura do Rio de Janeiro conseguiu autorização da Justiça para realizar o leilão de venda do terreno do Gasômetro, localizado na zona portuária da cidade. Após a suspensão do certame devido a uma decisão liminar do juiz Marcelo Barbi Gonçalves, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), a prefeitura obteve a permissão necessária para dar continuidade ao processo.

O leilão está marcado para ocorrer às 14h30 desta quarta-feira (31) e é aberto a todos os interessados. A intenção da prefeitura com a venda do terreno é promover a renovação urbana da região da Zona Portuária.

O Clube de Regatas do Flamengo demonstrou interesse em arrematar o imóvel, com o objetivo de construir seu novo estádio na localidade. O Conselho Deliberativo do clube aprovou a participação no leilão, com a oferta de lances pelo terreno.

O edital do leilão estabelece um lance mínimo de R$ 138,2 milhões e exige que o vencedor construa uma arena esportiva capaz de abrigar no mínimo 70 mil pessoas. O critério determina que o maior lance será o vencedor da licitação.

Além disso, o projeto vencedor deverá incluir um plano de mobilidade urbana que favoreça o uso do transporte coletivo e o acesso por pedestres na região. A integração urbana com o entorno também é uma exigência, com a coexistência de estabelecimentos como lojas, bares, restaurantes e museus.

O terreno onde funcionavam armazéns de gás manufaturado encontra-se desocupado desde 2005 e foi adquirido pela prefeitura em 2012, sendo posteriormente transferido para o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa Econômica Federal. A expectativa é de que a venda do terreno resulte em um novo marco para a área da Zona Portuária, contribuindo para a revitalização e o desenvolvimento urbano da região.

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