Órgão eleitoral na Venezuela é acusado de favorecer Maduro e dificultar candidaturas opositoras, comprometendo a transparência das eleições.




Artigo sobre Eleições na Venezuela

Eleições na Venezuela sob suspeita de irregularidades

Na Venezuela, o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) está totalmente comprometido. Negou o registro de candidaturas opositoras, dificultou a votação de venezuelanos no exterior, permitiu a instalação de barreiras intimidatórias contra eleitores próximas às zonas eleitorais.

Segundo o Carter Center, principal observador internacional que estava em Caracas nas eleições, o CNE teve um “viés” favorável a Maduro. É o que acontece em ditaduras – a captura das instituições.

Ainda assim, cabe a autoridade eleitoral divulgar os resultados das eleições e não a um partido político. O CNE disse que Maduro estava eleito com 51% dos votos e apenas 80% das urnas apuradas e que havia interrompido a transmissão de dados por causa de um ataque hacker.

Desde então, o órgão se recusa a informar os resultados por seção de votação.

Nas democracias, todo partido tem direito a entrar com um recurso contra o resultado de uma eleição. É parte do jogo.

Maduro utiliza das regras quando lhe convém. Agora está se vitimizando, se diz alvo de um golpe armado pela oposição para tumultuar o processo eleitoral e afirma que vai entrar na Justiça.

As dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral na Venezuela levantam preocupações sobre a legitimidade do governo de Maduro. A falta de transparência e as supostas irregularidades cometidas pelo CNE colocam em xeque a democracia no país.

É essencial que as instituições internacionais continuem monitorando de perto a situação na Venezuela e pressionando por eleições justas e transparentes. A população venezuelana merece um processo eleitoral livre de manipulações e com garantias de que o resultado refletirá verdadeiramente a vontade do povo.


Sair da versão mobile