Israel em silêncio, Rússia e Turquia condenam morte do líder do Hamas: “escalada de tensão na região”




Reações à morte do líder do Hamas

Reações à morte do líder do Hamas

Em Israel, não houve qualquer reação oficial sobre a morte, ainda que políticos tenham declarado nas redes sociais que “o mundo é um pouco melhor” com a morte do líder do Hamas.

Já a Rússia chamou o ato de um “assassinato político inaceitável”. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, indicou que tal acontecimento levaria a uma “escalada de tensão” na região.

Um tom similar foi adotado pela Turquia, que acusou Netanyahu de não ter “nenhuma intenção de levar a paz”. Num comunicado, a diplomacia turca condenou e afirmou que o assassinato tem como objetivo estender a guerra de Gaza em escala regional. “O governo de Netanyahu não tem intenção de alcançar a paz”, disse o Ministério das Relações Exteriores turco.

Entre os grupos palestinos, a reação também foi de condenação. O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o secretário do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Husein al-Sheikh, condenaram a morte do líder político do Hamas.

Abbas, que governa partes da Cisjordânia, “condenou veementemente o assassinato do líder do movimento Hamas e o considerou um ato covarde e um desenvolvimento perigoso”. Ele ainda “conclamou as massas e as forças do povo palestino à unidade, à paciência e à firmeza diante da ocupação israelense”.


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