Após a recente eleição na Venezuela, surgem questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral no país. Os boletins de urna, que são fundamentais para a verificação dos resultados, ainda não foram divulgados. Esse cenário tem gerado preocupação não só nacionalmente, mas também internacionalmente, com líderes de diversos países cobrando pela transparência e publicação dos dados.
Três dias se passaram desde o encerramento da votação, e o Conselho Eleitoral Nacional venezuelano ainda não apresentou o número total de votos recebidos pelos candidatos em todas as urnas. Coincidentemente, o site do órgão está fora do ar desde o dia da eleição, o que levanta suspeitas sobre a veracidade das informações divulgadas.
Até o momento, apenas 80% das urnas tiveram seus números divulgados, sem a devida comprovação por meio de boletins de urna. Além disso, a quantidade absoluta de votos recebidos pelo candidato Maduro levanta questionamentos, pois parece ter sido calculada a partir de uma porcentagem já divulgada pelo Conselho Eleitoral, e não ao contrário, como seria o correto.
A probabilidade de a coincidência encontrada nos números de votos de Maduro ser aleatória é extremamente baixa, o que aumenta as dúvidas em relação à lisura do processo eleitoral. Esses problemas se somam a outras irregularidades que foram observadas antes e durante a votação na Venezuela, minando a confiança no sistema eleitoral do país.
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