Brasil precisa se tornar mais internacional e atrativo para imigrantes e turistas: qual a proposta dos candidatos a prefeito?






Brasil cada vez menos internacional

O Brasil até já foi um país aberto. Atraía milhões de imigrantes, buscava talento estrangeiro para abrir nossas universidades, revolucionar nossa arquitetura e urbanismo, até para reinventar o teatro nacional. Os meninos da Zona Sul carioca ouviam jazz, claro, antes de inventar a Bossa Nova. Le Corbusier foi convidado para projetar no Rio, e daí mudou Lucio Costa e Oscar Niemeyer.

Mas isso foi há quase cem anos. Atualmente, a presença de estrangeiros no Brasil é bastante reduzida. Segundo o último Censo, menos de 1,5 milhão de estrangeiros moram no país, representando apenas 0,7% da população. Com emprego formal, o número é ainda menor: 228 mil. Em comparação com outras cidades do mundo, como Nova York ou Paris, a presença de estrangeiros no Brasil é mínima, com São Paulo tendo menos de 1% de sua população composta por estrangeiros.

Qualquer grande cidade do mundo atrai talentos e pessoas ambiciosas, desde PhDs até os que aceitam os empregos mais difíceis e com salários mais baixos. Novas mentes, novos pensamentos que revitalizam áreas estagnadas de países estabelecidos. No entanto, o Brasil não está sendo atrativo para o resto do mundo. Qual é a proposta dos atuais candidatos a prefeito para tornar São Paulo mais internacional e atrativa?

Antes da realização da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, o Brasil recebeu 6,7 milhões de turistas em 2013. Após esses eventos, em 2018, o número permaneceu em 6,5 milhões, sem aumento significativo. Nossas universidades também estão perdendo atratividade, com apenas 0,2% dos estudantes de graduação sendo estrangeiros, de acordo com o Censo do Ensino Superior.

Imagem: Divulgação/USP

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