Esta é a segunda redução consecutiva na produção científica brasileira, com uma diminuição ainda maior de 8,5% entre 2021 e 2022. Antes dessa queda, a produção científica vinha crescendo de forma constante por 25 anos, registrando um declínio pela primeira vez em 2021.
De acordo com especialistas, o volume de publicação de artigos reflete o investimento feito em pesquisa científica alguns anos antes, ou seja, são efeitos de médio prazo. No entanto, em 2022, o governo federal reajustou em 40% as bolsas federais de mestrado e doutorado, além de liberar mais de R$ 10 bilhões em investimentos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com a expectativa de atingir R$ 12 bilhões em 2023.
A redução na produção de artigos científicos preocupa, já que isso significa menos conhecimento e menos soluções para questões importantes, como o tratamento de doenças, melhorias na agropecuária e questões sociais complexas. A área de ciências médicas foi a mais afetada, com uma diminuição de 10% em 2023.
A 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação busca abrir espaço para a discussão e elaboração de estratégias para a área, com a expectativa de favorecer a reindustrialização do país. O evento, que acontece até quinta-feira, pode ser acompanhado virtualmente pelo canal do Ministério da Ciência e Tecnologia no YouTube.
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