O militar venezuelano classificou os protestos ocorridos nos últimos dias no país como atos de terrorismo e sabotagem promovidos por uma agenda internacional visando desacreditar o processo eleitoral. Segundo Padrino López, tais manifestações representam ódio e irracionalidade, parte de um plano orquestrado por grupos políticos derrotados nas eleições e apoiados por forças externas, incluindo o imperialismo norte-americano.
Após o anúncio da vitória de Maduro nas eleições de domingo, uma série de protestos questionando o resultado gerou violência e confronto, resultando em diversas prisões, feridos e até mortes. Centros de votação, prédios públicos e monumentos foram alvo da destruição, denunciada por Padrino López como atos de vandalismo e desrespeito à identidade nacional.
Diante do impasse político gerado pelas eleições, o governo Maduro acusa setores da oposição e países estrangeiros de fomentarem um golpe de Estado, enquanto parte da oposição, organizações internacionais e líderes como María Corina Machado pedem transparência no processo eleitoral e a divulgação das atas para auditoria dos votos.
A segurança das urnas eletrônicas na Venezuela é um ponto de discórdia, já que o Conselho Nacional Eleitoral ainda não divulgou as atas que comprovam o resultado das eleições. A falta de transparência e a suspeita de irregularidades alimentam a tensão no país, com manifestações populares e conflitos que ameaçam a estabilidade política e social.
Diante desse cenário preocupante, a população venezuelana é instada pelo chefe militar Vladímir Padrino López a não ceder a provocações e manipulações que possam gerar mais violência e intolerância, enquanto a comunidade internacional acompanha de perto o desenrolar dos acontecimentos no país sul-americano.