Maduro é reeleito para o terceiro mandato na Venezuela
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito para o terceiro mandato, informou na madrugada desta segunda-feira (29) o Conselho Nacional Eleitoral do país, órgão controlado pelo chavismo.
A vitória de Maduro gerou diversas reações ao redor do mundo, desde chefes de Estado a líderes políticos de diferentes espectros ideológicos.
O ex-presidente da Colômbia, Iván Duque, acusou Maduro de pressionar o conselho eleitoral para ser declarado vencedor ilegitimamente, conclamando as Forças Armadas venezuelanas a respeitarem a vontade popular.
Outro líder latino-americano que se pronunciou foi o ex-presidente argentino Mauricio Macri, defendendo a união de países vizinhos e a ação militar para garantir a vitória da oposição e a saída de Maduro do poder.
Reações dos Estados Unidos ainda não foram divulgadas, mas Kamala Harris, vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, destacou a importância de respeitar a vontade dos eleitores.
A vitória de Maduro o mantém no cargo desde 2013, sucedendo Hugo Chávez, após uma disputa apertada contra Henrique Capriles.
Personalidades e líderes ao redor do mundo também se manifestaram. Abaixo, seguem algumas declarações:
“O regime de Maduro deve compreender que os resultados são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo.”
“Parabenizamos o povo venezuelano e o presidente Maduro pela vitória eleitoral deste histórico 28 de julho. Acompanhamos de perto esta festa democrática e congratulamos o fato de a vontade do povo venezuelano nas urnas ter sido respeitada.”
“Não há dúvida: ganhou a resistência democrática e o povo se pronunciou com sua voz estrondosa. Maduro está pressionando para que, em poucos minutos, o CNE o declare ganhador sem expor as atas de sua brutal derrota.”
“A maioria dos venezuelanos falou alto e claro: Maduro deve deixar o poder. Agora as Forças Armadas Venezuelanas têm a oportunidade de ficar do lado certo da história e garantir que a vontade do povo seja respeitada.”