De acordo com o ministro, é fundamental que as ações do grupo garantam a segurança e proteção dessas populações em situação de vulnerabilidade. Ele ressaltou que a abordagem da desigualdade e da vulnerabilidade é essencial para a redução do risco de catástrofes e que é preciso reorientar os financiamentos e investimentos, direcionando esforços e recursos para infraestruturas, sistemas de alertas precoces e desenvolvimento sustentável.
No Brasil, por exemplo, existem cerca de 10 milhões de pessoas vivendo em áreas de alto risco de desastres, o que demonstra a urgência de ações efetivas para proteger essas comunidades. Góes enfatizou a importância de um esforço conjunto para garantir que os financiamentos e investimentos, tanto públicos quanto privados, promovam a resiliência e abordem as desigualdades.
O ministro também chamou a atenção para os desafios impostos pelas mudanças climáticas e os eventos adversos que estão se tornando mais frequentes em todo o mundo. Ele citou exemplos recentes no Brasil, como as enchentes no Rio Grande do Sul, a estiagem na região Amazônica e as queimadas no Pantanal, como evidências da urgência de uma ação internacional coordenada e eficaz.
O Grupo de Trabalho do G20 está reunido desde sexta-feira no Rio de Janeiro e as discussões se encerrarão nesta terça-feira. Os resultados dessas reuniões serão compilados em relatórios que serão apresentados aos delegados dos estados-membros do G20, a convidados e a organismos internacionais. A expectativa é que essas discussões resultem em medidas concretas para fortalecer a resiliência das comunidades vulneráveis em todo o mundo.