Em meio a uma situação caótica na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro surpreendeu ao acenar com mais um episódio de autoritarismo em seu governo. Em vez de buscar soluções para a crise energética que assola o país, Maduro preferiu acusar a oposição de tentar dar um golpe de Estado.
A líder oposicionista María Corina foi diretamente citada por Maduro, que alegou um ataque hacker como responsável pela impossibilidade de divulgação das atas de votação. Essas acusações sem provas evidenciam o tom autoritário do governo, que não hesita em perseguir seus rivais políticos e disseminar teorias conspiratórias para justificar suas ações.
O cenário de instabilidade na Venezuela se agrava com essa postura de Maduro. A população, cada vez mais insatisfeita com a situação do país, demonstra sua revolta com buzinaços e panelaços em Caracas. A alegada vitória do presidente nas eleições é questionada e vista como inacreditável por grande parte da sociedade venezuelana.
Maduro, alheio à realidade que o cerca, mantém sua postura desafiadora e negligente diante da crise que assola o país. Sua atitude de desdém em relação às demandas da população apenas aumenta a insatisfação e a revolta dos venezuelanos, que clamam por mudanças e por soluções efetivas para os problemas que enfrentam.