Reações internacionais à reeleição de Maduro polarizam opiniões
Estados Unidos afirmaram estar preocupados com o resultado: Antony Blinken, chefe da diplomacia estadunidense, declarou que o país tem ”sérias preocupações de que o resultado anunciado não reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano”.
Espanha exigiu que atas sejam divulgadas: O ministro das Relações Exteriores espanhola expressou crítica às eleições e disse que é necessário a transparência ”tabela por tabela para que os resultados possam ser verificados”.
Itália expressou ”perplexidade” com eleição: Antonio Tajani, ministro das Relações Exteriores e vice-premiê, também pediu por resultados verificáveis e acesso às atas.
Países reconheceram vitória
China parabenizou Maduro por sua reeleição: Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, enfatizou que os dois países são ”bons amigos e parceiros que se apoiam mutuamente”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também se apressou para felicitar Maduro: ”Tenho certeza que suas atividades à frente do Estado continuarão a contribuir para seu desenvolvimento progressivo em todas as direções”, acrescentou.
A reeleição de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela tem provocado diversas reações ao redor do mundo. Enquanto países como Estados Unidos, Espanha e Itália expressaram preocupações e pediram transparência nos resultados eleitorais, China e Rússia parabenizaram Maduro por sua vitória.
Os Estados Unidos, por meio de Antony Blinken, manifestaram dúvidas sobre a legitimidade do processo eleitoral venezuelano e alegaram que o resultado pode não refletir a vontade do povo. Já a Espanha exigiu a divulgação das atas e criticou a falta de transparência no processo eleitoral.
Por outro lado, China e Rússia reconheceram a vitória de Maduro e o parabenizaram. A China ressaltou a relação de amizade entre os dois países, enquanto o presidente russo, Vladimir Putin, expressou confiança no trabalho de Maduro para o desenvolvimento progressivo da Venezuela.
Diante dessas reações internacionais polarizadas, a situação política na Venezuela continua incerta, com diferentes posicionamentos sobre a legitimidade da reeleição de Nicolás Maduro.