Argentina não reconhece eleições na Venezuela e denuncia falta de transparência e democracia após vitória de Maduro


Argentina não reconhece resultado eleitoral na Venezuela

Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciar os resultados eleitorais que deram a vitória ao chavismo, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina emitiu um comunicado oficial manifestando seu desconhecimento em relação aos resultados.

No comunicado, o governo argentino destacou que a proibição e perseguição de opositores políticos, a violação sistemática dos direitos humanos, a ausência de observadores e imprensa estrangeira, juntamente com as restrições impostas ao registro de compatriotas no exterior para votar, eram indícios claros de que as eleições não seriam democráticas e transparentes.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi proclamado vencedor das eleições, garantindo um terceiro mandato consecutivo até 2031. No entanto, a oposição, representada por Edmundo González Urrutia, denunciou fraudes no processo eleitoral e reivindicou a vitória.

Milei, um dos opositores ao regime de Maduro, afirmou que os venezuelanos escolheram “acabar com a ditadura comunista”. Em resposta, o chefe da diplomacia venezuelana, Yvan Gil, chamou Milei de “Nazi repugnante” e afirmou que a vitória esmagadora do chavismo mostra que os povos derrotarão o fascismo.

Diante disso, a Argentina se posicionou afirmando que não reconhecerá a fraude e espera que as Forças Armadas venezuelanas defendam a democracia e a vontade popular. A situação política na Venezuela segue tumultuada, com diferentes atores políticos contestando os resultados eleitorais.


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