A Venezuela: da Democracia à Crise Atual
A história recente da Venezuela é marcada por períodos de bonança e crise, influenciados diretamente pelas oscilações do preço do petróleo e pela instabilidade política do país. Desde o fim da ditadura militar em 1958, a nação sul-americana experimentou diferentes governos, culminando na ascensão do chavismo em 1998, representado atualmente pelo ditador Nicolás Maduro, que busca um terceiro mandato neste domingo (28).
1958 – 1969: Retorno à Democracia e Guerrilhas
Após uma ditadura militar, a Venezuela volta à democracia em 1958 com a eleição de Rómulo Betancourt. Os anos seguintes são marcados por conflitos com guerrilhas comunistas e a abertura econômica do país, em um contexto de Guerra Fria.
1973 – 1998: Nacionalização do Petróleo e Crises Econômicas
A crise global dos anos 70 impulsiona os preços do petróleo, beneficiando a economia venezuelana. No entanto, a nacionalização da exploração do combustível e políticas sociais levam ao endividamento e à instabilidade econômica nas décadas seguintes.
1999 – 2015: Chávez, Maduro e a Crise Atual
A ascensão de Hugo Chávez em 1998 marca o início de mudanças políticas significativas na Venezuela, com a implementação do socialismo e a “Revolução Bolivariana”. A morte de Chávez em 2013 e a eleição de Nicolás Maduro dão início a uma crise econômica e social sem precedentes, com hiperinflação, escassez de alimentos e uma grave crise humanitária.
2017 – 2024: Protestos e Migração
Os anos recentes são marcados por protestos em massa contra o governo de Maduro, que resultam em centenas de mortos e prisões arbitrárias. A migração em massa de venezuelanos em busca de melhores condições de vida intensifica a crise humanitária no país.
No cenário atual, a Venezuela enfrenta uma ditadura, sanções internacionais e uma profunda desigualdade social. O futuro político e econômico do país permanece incerto, com desafios significativos pela frente.