Ministro Rui Costa afirma que congelamento de R$15 bilhões impactará todos os ministérios em ajuste orçamentário doloroso.






Ministro Rui Costa fala sobre cortes no orçamento dos ministérios

Ministro Rui Costa fala sobre cortes no orçamento dos ministérios

O ministro Rui Costa, da Casa Civil, se pronunciou nesta sexta-feira (26) sobre o anúncio de congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento dos ministérios. Em entrevista coletiva com jornalistas, ele destacou a dificuldade e o impacto que esses cortes terão em todas as pastas do governo.

De acordo com Costa, cortar gastos sempre é uma medida dolorosa, pois afeta áreas essenciais que estavam previstas. O bloqueio de recursos, somado às ações de contingenciamento, atingirão todos os ministérios, com o objetivo de alcançar a cifra de R$ 15 bilhões.

O ministro mencionou que estão sendo feitos ajustes nos números para a divulgação dos bloqueios e contingenciamentos na próxima terça-feira. Ele reafirmou o compromisso do presidente com o equilíbrio fiscal e a responsabilidade fiscal, destacando a necessidade de medidas para garantir a estabilidade econômica.

Sobre os detalhes específicos dos cortes, Rui Costa não entrou em detalhes, informando que o relatório do terceiro bimestre do orçamento será publicado no dia 30, com todas as informações detalhadas.

Segundo dados obtidos, o governo possui um espaço limitado de R$ 65 bilhões no orçamento deste ano para realizar os cortes necessários. Com a maior parte das despesas já empenhadas pelos ministérios, a definição do impacto do corte tem sido um desafio.

Os bastidores da Esplanada dos Ministérios estão agitados, com intensas negociações políticas para tentar minimizar os efeitos dos cortes. Ministros têm buscado diálogo com a equipe econômica e assessores do presidente para argumentar sobre a importância dos investimentos de cada pasta.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, por exemplo, já teve várias reuniões para discutir a situação de sua pasta e evitar os cortes previstos. A disputa por recursos está acirrada e a tensão aumenta à medida que os ministérios correm para empenhar despesas e escapar dos cortes.


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