Crise humanitária na Venezuela: Estrangeiros são impedidos de entrar no país para observar eleições presidenciais marcadas por tensão.







Artigo Jornalístico

O clima era tenso e emocionante no avião cheio de venezuelanos que viajavam para participar de um importante evento: as eleições. Durante uma coletiva de imprensa, Moscoso relatou: “Vimos lágrimas, pessoas chorando nos pedindo: ‘Por favor, fiquem, não vão embora!'”. Essa cena reflete a emoção e a incerteza que cercam este momento decisivo para a Venezuela.

O ex-presidente mexicano Fox expressou preocupação com o que presenciou, considerando-o um “mau sinal para domingo”. Diosdado Cabello, dirigente chavista, adiantou que impediria a entrada do grupo no país, gerando ainda mais tensão e controvérsia.

A Venezuela recebeu uma nota de protesto do governo chileno pela negação de entrada aos senadores conservadores José Manuel Rojo Edwards e Felipe Kast, que atuariam como observadores. Isso levantou questionamentos sobre a verdadeira natureza do regime político venezuelano.

Além disso, a deportação de congressistas e eurodeputados do Partido Popular (PP) espanhol, juntamente com parlamentares da Colômbia e Equador, ao chegarem no aeroporto de Maiquetía, intensificou as críticas e preocupações sobre a transparência do processo eleitoral.

Estes incidentes, somados às ameaças de Maduro de “um banho de sangue” em caso de vitória da oposição, despertaram alertas na região. Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Gabriel Boric, do Chile, manifestaram preocupação diante dessa situação delicada.

Diante da escassez de observadores internacionais, a chegada do assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, em Caracas, ganha destaque. Sua presença se torna crucial para monitorar e garantir a lisura das eleições que se aproximam.


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