A inédita cerimônia de abertura de Paris-2024 colecionou manchetes e adjetivos pelo mundo
A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, realizada no último sábado (26), foi destaque em diversos veículos de comunicação ao redor do mundo. A estética, diversidade e aspectos políticos da festa foram amplamente abordados em reportagens e análises, gerando diferentes opiniões entre os jornalistas presentes no evento.
Na newsletter Libélympique, do jornal francês Libération, a cerimônia foi descrita como uma “jornada de estresse, cerimônia de strass”, em referência ao contraste do dia agitado dos franceses na sexta-feira. Além disso, a presença da extrema-direita e a política interna do país também foram temas abordados.
O jornal inglês The Guardian classificou o espetáculo como “high-kitsch” e “desigual”, com exceção do momento emocionante em que Céline Dion cantou “Hymne a l’amour” na Torre Eiffel. A cantora canadense foi um dos destaques positivos na opinião da mídia especializada.
O The New York Times destacou a chuva que marcou a abertura dos Jogos e a festa de barcos no Sena. Opiniões divergentes foram apresentadas, com elogios à cerimônia de abertura pela editora de moda Vanessa Friedman e críticas à escolha do evento pelo analista de TV Mike Hale.
O jornal Le Monde ressaltou as reações da mídia em relação à cerimônia, com destaque para a avaliação do Los Angeles Times de que a festa foi “muito francesa”. O periódico também mencionou os incidentes de sabotagem ocorridos pelo país antes do evento.
O espanhol El País destacou o brilho da abertura dos Jogos apesar da sabotagem nos trens, enquanto o Times de Londres abordou o tema do terrorismo, com menção a Vladimir Putin, sob o título “Sabotagem olímpica”.